Visando não repetir algumas polêmicas que ocorreram nos campeonatos estaduais, a Confederação Brasileira de Futebol divulgou nesta sexta-feira uma série de orientações técnicas para os gandulas. A espécie de manual pede que ambos os times sejam tratados com igualdade e haverá fiscalização por parte da entidade, caso haja beneficiamento por um lado."Criamos um protocolo em que o gandula terá que colocar a bola no chão, próximo à linha lateral ou de fundo, por onde o jogo vai ser reiniciado. E quando o jogador já estiver esperando, o gandula vai rolar a bola para o atleta", afirmou o coordenador de instrução de gandulas do Rio de Janeiro, Manoel Serapião Filho.
Para o ouvidor de arbitragem do Rio de Janeiro, Aristeu Tavares, problemas envolvendo os repositores de bola no jogo, a exemplo da final da Taça Rio, entre Vasco e Botafogo, quando Fernanda Maia foi duramente criticada por repor a bola rapidamente em lance do primeiro gol do Glorioso, serão raros.
"Eu tenho certeza absoluta que, havendo o controle e fiscalização, esse problema não vai ser usual. E aquele que tentar se insurgir contras essas determinações serão retirados, haverá um controle do seu CPF e da sua identidade. Lembrando até que, em alguns casos, pode haver alguma implicação penal".
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